sexta-feira, 20 de novembro de 2009

IMPRESSIONISMO FOTOGRÁFICO


O termo “impressionismo” é pela primeira vez impresso no periódico "le Charivari" de 25 de Abril de 1874 pelo critico de arte Louis Leroy, tendo como pretexto uma paisagem de Claude Monet intitulada Impression, soleíl levant para aí qualificar de Exposítion des impressionnistes a pintura exposta no estúdio de Nadar.


Sobre o impressionismo, em sua forma mais conhecida que é a pintura podemos dizer que segundo o site
http://www.pitoresco.com.br/art_data/impressionismo/index.htm, “a frescura da impressão que um objeto causava ao artista deveria ser captada pelas pinceladas”. Os objetos retratados seriam aqueles percebidos pela visão como paisagens, retratos, cenas do cotidiano. As sombras devem ser luminosas e coloridas, tal como é a impressão visual que nos causam, e não escuras ou pretas, como os pintores costumavam representá-las no passado. As cores e tonalidades não devem ser obtidas pela mistura das tintas na paleta do pin-tor. Pelo contrário, devem ser puras e dissociadas nos quadros em pequenas pinceladas. É o observador que, ao admirar a pintura, combina as várias cores, obtendo o resultado final. A mistura deixa, portanto, de ser técnica para se ópti-ca.
Entre essas, outras características definem a pintura impressionista que surgiu na França no século XIX. Mas para que seja aplicada nos dias de hoje com utilização de outras técnicas além da pintura é preciso que seja entendido o seu conceito básico. Na fotografia não é possível sem softwares de edção de fotos não é possível adquirir caracteristicas da pintura impressionista.
Por isso ao ser introduzida essa tendencia em fotografia é preciso conhecer seu conceito filosófico além do estético. No livro “Impressionismo: Reflexões e percepções” de Meyer Schapiro, o autor cita:

Página 40,edição do ano de 2002 da editora Cosac & Naify, Nova York.
Em um artigo publicado pela Revista Administração de Empresas. vol.49 no.1 São Paulo Jan./Mar. 2009, exposto no site:
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S003475902009000100004&script=sci_arttext&tlng=en diz:


"Wijenberg e Gemser (2000) argumentam que o surgimento do Impressio-nismo reforçou uma transição, que já estava em andamento, do velho sis-tema de avaliação entre pares para um novo sistema de avaliação por es-pecialistas. O principal ponto dessa transição foi a reavaliação da impor-tância da inovação na arte. Com efeito, os impressionistas, em conluio com seus aliados, reformularam o gosto de seu público e também a forma como o mercado de arte lê o gosto dos consumidores. Sua revolução, portanto, não foi somente estética, mas também institucional."
Por Joseph Lampel, Theresa Lant e Jamal Shamsie
A partir desse ponto é possível entender que além das caracteristicas estéticas da pintura em seu conceito esta imbutido algo inovador que vai além da percepção visual. Seu conceito defini-se basicamente em manifestar a essência das coisas de forma impessoal. A fotografia também é um processo inovador e que faz parte da arte e se no impressionismo o seu conceito se mantem em retratar a natureza, o cotidiano sem se perder da realidade, mas mantendo a forma como é vista, na fotografia eu posso retrata-la (a natureza) da forma que quem está fotografando a sente ou a percebe transmitindo assim sensações diversas.
Neste caso o celular pode ser um grande aliado quando se quer tratar das formas estéticas da pintura impressionista, essa "não clareza" de imagem pode ser obtida através de uma fotografia feita de celular com baixa resolução.
logo isso pode muito bem ser aplicado as salas de aula, sem precisar de recursos de excelente qualidade, nesse ponto a qualidade está nos pixels da imagem e quanto mais pixels apresentar a imagem, mais impressionista ela ficará.
Não uma releitura, mas um exemplo de cotidiano, a pintura de pontilhismo de Georges SEURAT (1859-91): “Uma tarde de Domingo na Ilha de La Grand Jatte” pode ser comparada com a fotografia “Em uma manhã de domin-go na Praça”, retratada por Thais M. Sampaio, 2008.



1884-86
Oleo sobre tela
2.07 x 3.08 m.
The Art Institute of Chicago.


Fotografia Thais M Sampaio

Pronto! A partir desse breve estudo realizado para a aula de Multimídia na educação, realizaremos um trabalho relacionando fotografias do grupo com o movimento impressionista. Lembrando sempre que estes trabalhos são experiências para estudos que podem e devem ser levados às aulas de artes utili-zando vários meios de mídia para que sejam realizadas aulas diferenciadas e com diversas linguagens da arte e no caso desse a fotografia.


Essa foto tem esse caráter impressionista porque quem à fotografou procurou ver os ângulos dessa escultura de outra maneira; se orientando pela luz do momento e de forma muito pessoal de quem à fotografou. Além dos pixels.





















Essa foto já parece ser uma tela impressionista, não se define as formas, porém percebe-se que se trata de uma paisagem dentro da proposta Cidade.







Essa também é caracterizada pelo olhar de que a fotografou. Paisagem, sempre tentanod manter o momento.








Bom... e finalizando nossa pesquisa, essa fotgrafia também foi feita de um certo lugar da cidade, observada de um ângulo que ninguém possa identificar o local, mas que esse olhar marcou buscando retratar o fim de tarde daquele momento. E só para lembrar, uma das características da foto que lembram as pinceladas impressionistas são os pixels da câmera do celular.

Um comentário:

  1. Olá moçada!!! Estou avaliando o blog de vcs! mas percebi que ainda não postaram todo o conteúdo...retornarei para a avaliação dia 28/11, espero que até lá esteja com todas as postagens como combinamos, ok?
    Profª Venise

    ResponderExcluir