quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Proposta: Telefone celular como ferramenta artística

Proposta: Telefone celular como ferramenta artística

Microcinema/Cinema de bolso: Proposta de produzir um vídeo ou vídeo arte, com o auxílio de uma câmera de celular, sem recuros e manipulação alguma. Com a intenção de um compartilhamento entre as pessoas com o próprio bluetooth do celular e ser exibido pela tela do próprio aparelho.

Experimentação: Temática: "Pés"
Produção de microcinema para disponibilização e compartilhamento em sala de aula, ou produção de obra artística tendo o celular como dispositivo.
Desenvolvimento de um relatório teórico de argumentação sobre a produção.

Leituras:
LUCENA, Tiago Franklin Rodrigues. A constituição da linguagem videográfica dos aparelhos celulares.
GOMES, Augusto. A linguagem audiovisual em celulares.
SILVA FILHO, Wilson Oliveira da. Não esqueçam de ligar seus celulares no cinema.

vídeo realizado por Renata, Rodrigo e Pedro do curso de artes visuais UFMS:
http://www.youtube.com/watch?v=X8wImusRobU&feature=player_embedded

Resenhas de livros indicados na aula de Multimídia na Educação

Texto: BLOGS: UM RECURSO E UMA ESTRATÉGIA PEDAGÓGICA


>>Com o uso de novas tecnologias nas escolas, o uso e exploração dos blogs nas propostas pedagógicas vêm se destacando cada vez mais. Sua abordagem aponta novos sentidos e possibilidades de estratégia pedagógica para o professor, podendo ser utilizados no contexto escolar como um conjunto de práticas a serem desenvolvidas pelo aluno, podendo até mesmo se constituir em portfólio digital dos trabalhos realizados, espaço de acesso a informações especializadas, disponibilização de informação por parte do professor, espaço de integração entre professor e aluno, dentre outras estratégias mais.


Referências: Blogs: um recurso e uma estratégia pedagógica. Maria João Gomes - Universidade do Minho – Departamento de Currículo e Tecnologia Educativa.


O texto completo está disponível para download AQUI.





Texto: A LINGUAGEM AUDIOVISUAL EM CELULARES


Estudo da produção audiovisual voltada para o meio da telefonia móvel, dentro do universo da videoarte. A partir das características dos telefones celulares, o texto discorre sobre a tecnologia de captação e disseminação de imagens.
As artes digitais ganham a cada dia novos tratamentos e novas palavras para seu vocabulário, se popularizaram de tal forma que passaram a fazer parte do cotidiano de uma parcela importante da população mundial.
Essas características tornam o vídeo um campo para experimentações audiovisuais por excelência. O audiovisual em telefones celulares pode ser pensado basicamente de duas formas: o vídeo feito por um celular, e o vídeo feito para ser veiculado em celular.
O audiovisual em mídias móveis permite uma nova forma de participação do receptor no processo de comunicação, já que as pessoas estão em deslocamento ao acessarem seus aparelhos celulares.
Todos os aparelhos possuírem a tecnologia necessária (câmeras, capacidade de transmissão, melhor resolução de imagens) e estejam nas mãos de cada vez mais pessoas, o mercado da comunicação vai se apropriar dessa mídia.
O microcinema, filmes curtos e produzidos para serem vistos em telas pequenas, surge como uma versão do vídeo acrescida do fator experimentalismo, da mais profunda intimidade, da popularização e desmistificação do vídeo. Isso porque pouquíssimas pessoas têm acesso à tecnologia de produção para TV, algumas outras possuem equipamento de captação de vídeo, mas os celulares com dispositivos de captura de imagem estão cada vez mais abundantes.
Segundo Rogério Luiz, os consumidores das imagens tradicionais são espectadores e usuários. No caso do celular, nós deixaremos de ser apenas consumidores para nos tornarmos produtores, autores e atores. Isso acontece porque não existe distinção de papéis e funções no audiovisual para essa mídia.


(Essa é uma pequena parte do texto. É uma Monografia apresentada como trabalho de conclusão de curso de graduandos em Comunicação Social – Gestão de Comunicação Integrada. Da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais).

O texto completo está disponível para download AQUI.


>>No universo da videoarte foi realizada uma pesquisa para abordá-la de forma geral. Christine Melho em Extremidades do vídeo, aborda um meio inconstante, passageiro, que penetra a idéia de fluxo midiático no universo da arte, que dialoga e que conversa com uma vasta gama de processos criativos relacionados aos meios digitais.
Para questionar a videoarte é necessário entender a abrangência dos seus significados. É preciso considerar as características que possibilitam uma obra audiovisual se encaixar nessa vertente. Mas como definir o que é ou não é videoarte? Ou ainda o que é arte? Difícil apesar de haver muitos livros e artigos escritos, não há consenso. Há várias opiniões uns acreditam que existem padrões de definição, outros acham que não, o que é e o que não é videoarte.
Sabemos que cada vez mais as pessoas têm acesso às tecnologias. As primeiras imagens que a sociedade viu, eram bem rústicas e deu início ao cinema de forma de arte audiovisual. O vídeo que é um sistema de expressão que pode forjar sobre o real e sobre o irreal, só apareceu algumas décadas após o surgimento e consolidação do cinema. A reprodução de imagem de forma naturalista aquém a do cinema, captada a imagem por uma película fotoquímica permitindo uma reprodução de qualidade.
O vídeo não teria valor artístico devido as características eletrônicas, se esses valores estivesse condicionado a visão de uma alternativa ao cinema já que a qualidade de imagem é inferior. O vídeo só ganhou status de arte com o termo videoarte, quando passaram a se apropriarem das anamorfoses por suas técnicas. A imagem eletrônica é aberta a manipulação do artista a transformações e as anamorfoses. O vídeo aparece como uma alternativa mais barata e de qualidade inferior à película. A arte eletrônica vai se constituir uma inédita forma simbólica, através da qual os artistas utilizam as novas tecnologias numa postura ao mesmo tempo crítica elúdica, com intuito de multiplicar suas possibilidades estéticas.
No Brasil o vídeo aparece no começo dos anos 70 e ocorre nos anos 80 com o aparecimento das obras de telecomunicação. Percebe-se no vídeo momentos contundentes e de hibridez em que as obras e os autores se reconectam continuamente com novas realidades para que os vídeos não parem de produzir significado.


Microcinema

São vídeos produzidos com equipamentos de qualidade inferior aos predominantes, mais com linguagem mais autorais e intimistas. São criações espontâneas e que retratam o dia-a-dia das infinitas segmentações socioculturais existentes no mundo globalizado.
A cultura digital é marcada pela multiplicidade de manifestações e pela ausência de Centro irradiador que define as tendências e regula a circulação de conteúdos. É a cultura do compartilhamento entre partes.
As chamadas mídias aparecem como uma nova opção para a disseminação desses vídeos. O melhor exemplo é a total consolidação e massificação dos celulares, que se incorporaram na vida das pessoas em qualquer idade. Os telefones celulares com câmeras formam o canal pelo qual se promove um dialogo entre os olhares de moradores e representantes de grupos culturais e entre comunidades e grupos étnicos de várias regiões. A disseminação de vídeos por transferência de dados cria uma tendência que essas produções sejam convertidas em pequenos arquivos. A arte criada para celulares já nasce atrelada a interesses corporativos. A qualidade artística de ambos os vídeos parece haver dúvida do que vem ser arte por dispositivos móveis.




Texto: NÃO ESQUEÇAM DE LIGAR SEUS CELULARES NO CINEMA: PANORAMAS E PERSPECTIVAS DA MOBILIDADE NA SÉTIMA ARTE


Wilson Oliveira da Silva Filho ( wilsonoliveirafilho@yahoo.com.br)
http://lattes.cnpq.br/3887403771911100
Márcia Cristina da Silva Sousa (marciabessa@bol.com.br)
http://lattes.cnpq.br/6540939615825928
“Televisão mata telefone em rixa de irmãos.”
James Joyce, In Os meios de comunicação como extensões do
homem, p.298
“O telefone é um “entrão” irresistível em qualquer tempo e lugar
(...)
Por sua natureza, o telefone é uma forma intensamente pessoal
que ignora todos os reclamos da intimidade visual
tão prezada pelo homem letrado.”
Marshall McLuhan, Os meios de comunicação como extensões
do homem, p.305


Vida é mobilidade. Life goes mobile, diz a frase escolhida para algumas campanhas publicitárias da Nokia. O homem é um ser móvel. E gosta de fazê-lo, bem como de levar consigo tudo que proporciona conforto, prazer e segurança. A característica revolucionária do celular é, portanto, a mobilidade. (SIQUEIRA, 2004, p.150)

Uma nova ferramenta ronda a cidade para captar as imagens e sons. Uma nova mídia força outras a se adaptarem. E nesse jogo, o deslocar-se no espaço entra em cena. Uma mídia móvel com imagens móveis.
Desde 2006, o Festival de Cinema do Rio tem um programa de exibição de curtas-metragens feitos com celular chamado Pocket Films. Ora, uma ousadia dessas só passa a ser viável a partir do momento em que o número e a qualidade das produções para esse meio justifique uma programação exclusiva. Na edição de 2007 foram três programas com filmes de diversos países (nenhum brasileiro). Dessas produções destacamos duas, que apontam interessantes questões de linguagem. O primeiro é “Composition de trains” (2006) de Elizabeth Bruno, onde um celular flagra uma estação de trem formando um caleidoscópio de tirar o fôlego dos irmãos Lumière. O trem, que segundo Consuelo Lins “é inspiração” de um festival temático também na França é tema de “Leituras” (Lecutres, 2005), da própria Consuelo. O belo filme experimental de Consuelo, captado com celular, apresenta o que os franceses andam lendo no movimento dos vagões. O filme não foi exibido na mostra carioca, mas se encontra no Youtube. O segundo filme a ser destacado do Pocket films 2007 chama-se “Like antennas to heaven” (2006) de Mathieu Saura. Seis telas dentro da tela tentam se harmonizar em um ritmo vertoviano. Como uma verdadeira “antena da raça” no dizer de Pound, o artista celebra as pequenas telas desenvolvendo uma narrativa entre elas. Nesse mesmo sentido, o filme da brasileira Malu Teodoro, “360x4” (2007) nos parece exemplar. A velocidade e a possibilidade da máquina pensada por Dziga Vertov traduzem uma busca de linguagem dos filmes até então mencionados.
Do ponto de vista de quem está produzindo conteúdo tanto para como com celular, o produtor Cavi Borges observa: Acho que quando filmamos pelo celular temos que abandonar nossos vícios e pensamentos adotados com a câmera tradicional. Ajudei a produzir e realizar o curta “O Filme do filme roubado do roubo da loja de filme”, que foi filmado em poucas horas (...). Além disso, dirigi e produzi 20 episódios para a série humanóides, que faz parte do primeiro canal de TV para celular do Brasil (OI TV MOVEL).
“O filme do filme roubado do roubo da loja de filme”, de Marcelo Yuka, Julio Pecly e Paulo Silva inaugura as produções da Companhia Brasileira de Cinema Barato, que tem nas câmeras dos celulares um importante aliado.
A televisão parece ter encontrado em algumas séries como Retrato celular14, veiculada no Multishow, uma curiosa característica, que une reality show e telefones móveis. Na MTV, o programa Gordo Viaja, apresentado por João Gordo apostava na mídia para mostra as peculiaridades de alguns países15. Em ambos, a tônica era um diálogo com o celular. Uma série de possibilidades parece aberta para o audiovisual como um todo. Cineastas, como Silvio Tendler, começam a pensar documentários populares, grande possibilidade para as lentes do celular. Como advertiu Mcluhan, tecnologia significa “constante revolução social” (MCLUHAN, 1967, p.40), o novo ambiente é lugar de um novo pensamento sobre o audiovisual.
Pensando nisso um festival como o Arte.Mov parece-nos fundamental. Criado com o intuito de “profissionalizar a produção artística e a pesquisa através da realização de oficinas de formação, do simpósio e dos estudos de caso”16, o festival se encaminha para a sua terceira edição. Nesse festival não só a produção de filmes com celular, mas toda uma arte que combina as possibilidades audiovisuais, de interatividade de imersão é apresentada.


O texto completo está disponível para download AQUI.


>>A idéia de criar propostas pedagógicas usando-se de tecnologias móveis, como o celular, representa avanço metodológico nas escolas perante as novas mídias. Servindo-se dessa ferramenta, é possível captar imagens e sons por toda a cidade. Então porque não pensar em cinema e celular como componentes integrados, ramificando possibilidades de criação por parte dos alunos com novos métodos e recursos, sintetizando de forma ampla questões que envolvem mobilidade, sensorialidade e novas tecnologias, como a produção de filmes e ou vídeos com diversas possibilidades de audiovisual, se torna cada vez mais aberto no universo midiático.





Texto: A CONSTITUIÇÃO DA LINGUAGEM VIDEOGRÁFICA DOS APARELHOS CELULARES


Tiago Franklin Rodrigues Lucena – tiagofranklin@gmail.com
UnB- Universidade de Brasília


Os celulares são objetos híbridos que possuem outras funções aproximando-o mais da definição de um micro-computador (portátil) do que mero telefone.
Há diversas formas de compartilhar a produção audiovisual feita com estes dispositivos:
1- A produção audiovisual feita com celulares e enviadas via MMS, Bluetooth, para outros aparelhos.
2- A prod. que é transferida para Blogs, podendo assim ser acessadas por qualquer internauta na hora que lhe couber.
3- A prod. para Moblogs (mobile blogs) que podem ser acessadas por usuários que possuem aparelhos celulares conectados a rede.
4- A prod. que é divulgada em Festivais de Vídeo, concorrendo ou não em categorias específicas. Vídeos feitos também com cellcams e exibidos em outros suportes (DVDs).
5- E a produção que faz parte de intervenções artísticas, performances, uso do espaço urbano. Além de experimentações com o uso de sistemas onde as imagens capturadas são retrabalhadas por softwares e transformadas em objeto artístico. Integradas a sistemas de Realidade Aumentada e vida artificial, e na prática do Vjing.

O vídeo em si é inadequado para anotar informações abundantes pois ele “não aceita detalhamentos minuciosos e na qual a profundidade de campo é continuamente desmantelada pelas linhas de varredura” (MACHADO, 1997, p.193).
A fragmentação dos vídeos em partes na Internet permite ao usuário a montagem de cenas de acordo com o nível de aprofundamento que deseja. A montagem seriada faz com que o vídeo não se mostre como um ponto final de um tema ou situação, mas sim como um nexo que pode estar linkados a diversos outros vídeos, favorecendo desta forma uma leitura não-linear da produção, questões estas já trabalhadas no gênero webdocumental, realizados por nós em 2007 (LUCENA, 2007a).
As cenas carregam algo que foi particular a aquele usuário e a criação de perfis em sites de exibição nos permitem estabelecer contato com o videomaker mediante chats, e-mails e SMS. O cinegrafista torna-se protagonista-narrador, é comum vermos as imagens em que a câmera volta-se para seu produtor, já reconizada na estética fotolog. A expressão “uma câmera na mão” nunca fez tanto sentido já que a magreza dos aparelhos não nos permitem colocá-los em pé.


O texto completo está disponível para download AQUI.



>>A incorporação das câmeras de celular na vida cotidiana permite aos usuários, assim como para alunos uma produção de vídeos, que permeiam entre atividade metodológica e mera diversão, com linguagem videográfica própria. A integração de meios digitais possibilita a difusão entre as câmeras de aparelhos celulares, como disseminadoras de imagens entre uma grande diversidade de usuários, chamando a atenção para o processo de captação de imagens da vida das pessoas. Embora com tela-reduzida, imagem e som de baixa resolução, esses elementos não desfavorecem a uma produção de um vídeo. Além de experimentações, essas imagens podem ser retrabalhadas e transformadas em objetos artísticos.





Texto: LINGUAGEM DO CINEMA NA EDUCAÇÃO EM ARTES


>>O cinema pode ser considerado um excepcional meio de contar história, suas imagens, movimentos e sons atuam de forma imagética na consciência das crianças fazendo que elas aprendam e guardem assimilando todo o conteúdo.
É uma das principais formas de se trabalhar com o lúdico das crianças sem deixar de lado o seu contexto sócio- cultural. Quando se trabalha com esse tipo de mídia vale ressaltar que precisa ser estabelecido um objetivo ou seguir o objetivo real caso o filme for uma mídia feita para a escola/educação.
O significado do cinema para cada pessoa é diferente, pois cada um foi levado a entender o cinema de acordo com os objetivos a serem alcançados, por exemplo; algumas pessoas vêem o cinema como meio de diversão, outra: aprendizado e por ai vai... Mas de modo geral as representações que as crianças têm sobre o cinema são construções que elas fazem a partir de suas relações com a cultura e de suas identificações com o objeto plural que é o cinema.
Entender o filme como história ou como modo de contar histórias é reconhecer o cinema como um dos grandes contadores de histórias da contemporaneidade. Histórias de fantasia e aventura, ser divertido, ter crianças e animais, não ter violência e ter coisas que ensinam são alguns dos atributos que o filme deve possuir para agradar às crianças.
Se consideramos que as histórias possuem certos arquétipos pertencentes à “linguagem universal da narrativa”, a ênfase nas histórias de fantasia e aventura parece aproximar as crianças da idéia de Chaplin de que “num filme o que importa não é a realidade, mas o que dela possa extrair a imaginação”.
Dessa forma é possível perceber a importância que a escola tem em educar as crianças para e com o cinema. Para que além de tudo desenvolvam seu senso critico e lúdico simultaneamente absorvendo os conteúdos de forma divertida.

Referência do texto:
DA MÍDIA-EDUCAÇÃO AOS OLHARES DAS CRIANÇAS:
PISTAS PARA PENSAR O CINEMA EM CONTEXTOS FORMATIVOS
FANTIN, Monica. – UFSC mfantin@terra.com.br
GT: Educação e Comunicação
Agência Financiadora:CAPES e CNPq


O texto completo está disponível para download AQUI.




Texto: O DESENHO NA EDUCAÇÃO DE CRIANÇAS


>>No texto lido é possível perceber que a arte e educação infantil acontece, devido a um conjunto de circunstâncias naturais e sociais que se repercutem nas crianças, ao longo do seu desenvolvimento, tanto a nível motor como cognitivo.
Como podemos perceber, em um mundo de tantas tecnologias a educação tem se dado a distância, como por exemplo em programas cursos que acontecem na televisão. O professor pode entender que se isso é possível é possível também que haja a educação das crianças através do mesmo meio, ou seja, através daquilo que as atrai: o desenho.
Então seria muito edificante se professores aproveitassem meios tecnológicos para educar. Sem deixar o essencial hábito de desenhar que a criança tem.
O desenho tem sua história e é utilizado desde que se tem os primeiros relatos da humanidade, e como de origem seu objetivo principal era comunicação e expressão.
Como sabemos a arte infantil como forma de expressão e comunicação é um conceito de arte, cuja definição a considera como forma de pensamento e não como manifestação dos estados emocionais/afetivos da criança.
Os desenhos das crianças partem de impulsos espontâneos, que excluem a premeditação, respondem aos imperativos do seu nível do estado de desenvolvimento, não têm estilo são um jogo entre símbolos e imagens.
Os desenhos infantis são considerados signos e esquemas concretos onde a criança procura dar significado. Deste modo, a expressão artística da criança, de modo consciente ou inconsciente é uma forma de comunicação, visto que por vezes, transmite a mensagem da criança, ou seja, aquilo que está a pensar e que quer dizer , mas não consegue.
Assim, a linguagem através do desenho é uma atividade importante, por isso, todos os educadores que trabalham com crianças dos dezoito meses aos seis anos devem ser capazes de compreender aquilo que as crianças querem transmitir com o desenho.
Desse ponto de vista a autora do texto propõe reflexões que levam o professor a pensar em dinâmicas tecnológicas de educar através do desenho. Assim como a criança trabalha todo o lúdico e sentimento no seu próprio desenho, ela coloca significados em outros desenhos que não são os dela, ou animações da televisão.
Cabe ao professor, quando trabalhar com essas crianças o desenho, selecionar o conteúdo e criar um objetivo para não se apenas uma diversão e sim parte de uma educação. Assim a criança compreenderá o conteúdo do professor de forma dinâmica assim como nos cursos televisivos um adulto pode se educar.


Referência:
DESENHO ANIMADO INFANTIL: UM CAMINHO DA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA, de Silvana Maria Carvalho Boselli. Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção da Universidade Federal de Santa Catarina.


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Texto: OS SETE SABERES


>>Segundo Edgard Morin, o pai da teoria da complexidade, explicada nos quatro livros da série O Método, existem os “7 saberes” necessários à educação do futuro.
O primeiro é o conhecimento que nunca é um reflexo ou espelho da realidade, mas é sempre uma tradução, seguida de uma reconstrução, ou seja, podemos reconstruí-lo sobre bases mais sustentáveis e mudar aquilo que já sabemos através de percepções.
O segundo é o conhecimento pertinente, que é aquele que não mutila o seu objeto. Esse conhecimento não exclui e deixa ficar ultrapassado meios de educação, ou seja, ele tem a capacidade de colocar o conhecimento no contexto ligando e fazendo útil todos os meios de educação.
O terceiro é a identidade humana que apesar de tantos estudos é indecifrável. E para manter essa identidade humana é necessário que o indivíduo se relacione entre indivíduo- sociedade- espécie. Dentro de tudo isso temos que apenas entender que o homem para conhecer necessita de todas as coisas que existem, as crenças, a economia, a relação entre indivíduos, a poesia, etc. não se pode negar aquilo que faz o homem racional.
O quarto saber é a compreensão humana. Para isso é preciso que nos preocupemos em ensiná-la e em aprendê-la. A essência da compreensão não é saber analisar o motivo pelo qual as coisas acontecem e sim o significado dessas coisas.
O quinto saber é a incerteza, pois ela nos encoraja a ter certeza que precisamos buscar mais para ter certeza.
O sexto saber é a condição planetária que deve nos levar a ter uma conciencia planetária de ver que o mundo em que vivemos precisa de ajuda para que não se acabem os recursos e a vida.

O ultimo saber o autor chama-o de saber antropo-ético. Cabe ao ser humano desenvolver, ao mesmo tempo, a ética e a autonomia pessoal (as nossas responsabilidades pessoais), além de desenvolver a participação social (as responsabilidades sociais), ou seja, a nossa participação no gênero humano, pois compartilhamos um destino comum.
Todos esses saberes são necessários para a educação do futuro que entra em nossas vidas de forma rápida, com fácil acesso as informações nos transmitindo conhecimentos superficiais e nos afastando do mundo real. Por isso esses sete saberes são essências para que não nos desconectemos da realidade.


Referências:
Os sete saberes necessários à educação do futuro Edgar Morin Publicado no Boletim da SEMTEC-MEC Informativo Eletrônico da Secretaria de Educação Média e Tecnológica – Ano 1 – Número 4 – junho/julho de 2000


O texto completo está disponível para download AQUI.




Texto: INFÂNCIA E MÍDIAS


>>As crianças contemporâneas são dotadas de saberes adquiridos de meios de multimídias, sejam elas computadores, televisões, celulares entre outras. Crianças de toda parte do mundo e principalmente em nosso pais, independente das condições financeiras te acessos a esses meios e passaram a ser intermediadas pelas experiências vividas nesses meios de multimídias.
Dessa forma podemos perceber que esses meios não tem apenas feito parte de seu entretenimento, mas da educação dessas crianças.
Por isso não difícil encontrar crianças com as mesmas características; com os mesmos brinquedos, com os mesmos gostos, que assistem e ouvem as mesmas coisas, ou seja, crianças com “personalidades criadas” através da mídia.
No texto da qual se segue essa resenha, foi realizado um relatório de pesquisas com crianças. O objetivo dessa pesquisa era pesquisar até onde chegava a relação das crianças com esses meios e um dos objetos principais do estudo foi a televisão.
As autoras relacionam através da observações das brincadeiras dessas crianças, que elas constroem concepções de natureza, gênero, violência e consumo sob influência dos desenhos animados e seriados, aos quais elas têm acesso.
As reflexões das autoras do texto esclarecem que a mídia tem como alvo principal consumidores, e concluem que os melhores consumidores são as crianças por serem as maiores a se interessarem por esses meios de multimídia. Então por que o professor não se apropria desses meios para chamar a atenção dessas crianças?
A resposta é simples, porque precisa entendimento do professor sobre esses meios e sobre a contemporaneidade. É necessário que o professor saiba propor estratégias corretas da utilização desses meios para que a construção de saberes específicos sejam realizadas. Não é difícil trabalhar com esses meios, mas é preciso conhecer como a mídia manipula o conhecimento das crianças e as transforma. O professor pode condicionar isso também de maneira correta, basta conhecer o processo disso. Recomendo para interessados procurarem mais informações no texto dessa resenha.


Referências:
Das infâncias plurais a uma única infância: mídias, relações de consumo e construção de saberes. de Joice Araújo Esperança e Cleuza Maria Sobral Dias.


O texto completo está disponível para download AQUI.

Partes importantes do Livro indicado: “Adeus professor, adeus professora?”, de José Carlos Libâneo

Para se refletir:


A escola tem um papel insubstituível quando se trata de preparação das novas exigências postas pela sociedade moderna ou pós-industrial, como dizem outros. Junto a isso tem também, o compromisso de ajudar os alunos a tornarem-se sujeitos pensantes, capazes de construir elementos categorias de compreensão e apropriação crítica da realidade.
Para isso, professores são necessários, sim. Todavia, novas exigências educacionais pedem. O novo professore precisaria, no mínimo, de uma cultura geral mais ampliada, capacidade de aprender a aprender, competência para saber agir na sala de aula, habilidades comunicativas, domínio da linguagem informacional, saber usar meios de comunicação e articular as sulas com as mídias e multimídias.
Muitos pais já admitem que melhor escola é a que ensina por meio de computadores, porque prepara melhor para a sociedade informacional.
Setores, ligados a órgãos oficiais (Secretarias de Educação, exemplo) imaginam que a utilização das novas tecnologias seria suficiente para formas ou capacitar professores.
A padronização de hábitos de consumo e de gostos vai elevando a uma vida moral também descartável. O individualismo e o egoísmo estão se acentuando. Valem mais os interesses pragmáticos e imediatos dos indivíduos do que princípios, valores, atitudes voltados para a vida coletiva, para a solidariedade, para o respeito à vida.
No plano cultural e ético-político, a ideologia neoliberal prega o individualismo e a naturalização da exclusão social, considerando-se esta como sacrifício inevitável no processo de modernização e globalização da sociedade. No plano educacional, a educação deixa de ser um direito e transforma-se em serviço, em mercadoria, ao mesmo tempo que se acentua o dualismo: diferentes qualidades de educação para ricos e pobres.
Quais seriam os indicadores de qualidade e ensino hoje para reorientação de objetivos escolares, rendo em vista uma educação emancipadora e crítica?
Segunda Paiva (1993), os avanços tecnológicos não resultariam meramente de uma estratégia consciente dos empresários ou tão somente de imperativos estruturais do capitalismo, mas de uma conjugação mais complexa de fatores.
Segundo Frigotto (1996; Gimenso Sacristan, 1996), não se pode deixar de investir numa proposta de escola democrática que contemple conhecimentos, habilidades e valores necessários para a sobrevivência no mundo complexo de hoje.
Existe lugar para a escola na sociedade tecnológica. Além da família, a educação ocorre nos meios de comunicação, nas empresas, nos clubes, nas academias de ginástica, nos sindicatos, na rua.
A escola precisa deixar de ser meramente uma agência transmissora de informação e transformar-se num lugar de análise crítica e produção da informação.
Nas novas atividades docentes, está embutida a ajuda do professor para o desenvolvimento das competências do pensar, em função do que coloca problemas, pergunta, dialoga, ouve os alunos, ensina-os a argumentar, abre espaço para expressarem seus pensamentos, sentimentos, desejos, de modo que tragam para a aula sua realidade vivida. Transformando o aluno em sujeito pensante.
Uma mudança de atitude dos professores diante da rigidez da organização disciplinar implica compreender a prática da interdisciplinaridade em três sentidos: como atitude, como forma de organização administrativa e pedagógica da escola, como prática curricular, propõe Fazenda (1994).
A atitude interdisciplinar requer uma mudança conceitual no pensamento e na prática docente, pois seus alunos não conseguirão pensar interdisciplinarmente se o professore lhe oferecer um saber fragmentado e descontextualizado.
O “ensino a pensar” ou “ensinar a aprender a aprender” está associada aos esforços dos educadores em prover os meios da auto-sócioconstrução do conhecimento pelos alunos.
Nisbet e Shucksmith (1994), afirmam, a partir de suas pesquisas, que obtêm melhores resultados os estudantes que aprenderam a aprender.
A tarefa de ensinar a pensar requer dos professores o conhecimento de estratégias de ensino e o desenvolvimento de suas próprias competências do pensar.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Produção de Arte Urbana



























Propostas de utilização do audiovisual nas salas de aula como recurso


Utilização do audiovisual acerca dos conteúdos sobre arte urbana (graffiti, lambe-lambe, pixação, design, etc.). A proposta foi a criação de "lambe-lambe" produzido com materiais de baixo custo. Vídeo que discute o Graffiti e a Pixação enquanto proposta artística e manifestação cultural/social.


Sites relacionados:

http://www.stencilbrasil.com.br - Site com conteúdo sobre a história do graffiti na cidade de São Paulo. Conta com entrevistas, textos e fotos.

http://www.lost.art.br/osgemeos.htm - Site com registro dos trabalhos da dupla de artistas grafiteiros Os Gêmeos.

http://www.graffiti.org.br - Site do projeto Graffiti.org que consiste na formação de jovens e adultos para serem Diretores de Arte da cidade de São Paulo através da arte urbana, ampliando o universo e visão por meio de oficinas.


sexta-feira, 20 de novembro de 2009

IMPRESSIONISMO FOTOGRÁFICO


O termo “impressionismo” é pela primeira vez impresso no periódico "le Charivari" de 25 de Abril de 1874 pelo critico de arte Louis Leroy, tendo como pretexto uma paisagem de Claude Monet intitulada Impression, soleíl levant para aí qualificar de Exposítion des impressionnistes a pintura exposta no estúdio de Nadar.


Sobre o impressionismo, em sua forma mais conhecida que é a pintura podemos dizer que segundo o site
http://www.pitoresco.com.br/art_data/impressionismo/index.htm, “a frescura da impressão que um objeto causava ao artista deveria ser captada pelas pinceladas”. Os objetos retratados seriam aqueles percebidos pela visão como paisagens, retratos, cenas do cotidiano. As sombras devem ser luminosas e coloridas, tal como é a impressão visual que nos causam, e não escuras ou pretas, como os pintores costumavam representá-las no passado. As cores e tonalidades não devem ser obtidas pela mistura das tintas na paleta do pin-tor. Pelo contrário, devem ser puras e dissociadas nos quadros em pequenas pinceladas. É o observador que, ao admirar a pintura, combina as várias cores, obtendo o resultado final. A mistura deixa, portanto, de ser técnica para se ópti-ca.
Entre essas, outras características definem a pintura impressionista que surgiu na França no século XIX. Mas para que seja aplicada nos dias de hoje com utilização de outras técnicas além da pintura é preciso que seja entendido o seu conceito básico. Na fotografia não é possível sem softwares de edção de fotos não é possível adquirir caracteristicas da pintura impressionista.
Por isso ao ser introduzida essa tendencia em fotografia é preciso conhecer seu conceito filosófico além do estético. No livro “Impressionismo: Reflexões e percepções” de Meyer Schapiro, o autor cita:

Página 40,edição do ano de 2002 da editora Cosac & Naify, Nova York.
Em um artigo publicado pela Revista Administração de Empresas. vol.49 no.1 São Paulo Jan./Mar. 2009, exposto no site:
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S003475902009000100004&script=sci_arttext&tlng=en diz:


"Wijenberg e Gemser (2000) argumentam que o surgimento do Impressio-nismo reforçou uma transição, que já estava em andamento, do velho sis-tema de avaliação entre pares para um novo sistema de avaliação por es-pecialistas. O principal ponto dessa transição foi a reavaliação da impor-tância da inovação na arte. Com efeito, os impressionistas, em conluio com seus aliados, reformularam o gosto de seu público e também a forma como o mercado de arte lê o gosto dos consumidores. Sua revolução, portanto, não foi somente estética, mas também institucional."
Por Joseph Lampel, Theresa Lant e Jamal Shamsie
A partir desse ponto é possível entender que além das caracteristicas estéticas da pintura em seu conceito esta imbutido algo inovador que vai além da percepção visual. Seu conceito defini-se basicamente em manifestar a essência das coisas de forma impessoal. A fotografia também é um processo inovador e que faz parte da arte e se no impressionismo o seu conceito se mantem em retratar a natureza, o cotidiano sem se perder da realidade, mas mantendo a forma como é vista, na fotografia eu posso retrata-la (a natureza) da forma que quem está fotografando a sente ou a percebe transmitindo assim sensações diversas.
Neste caso o celular pode ser um grande aliado quando se quer tratar das formas estéticas da pintura impressionista, essa "não clareza" de imagem pode ser obtida através de uma fotografia feita de celular com baixa resolução.
logo isso pode muito bem ser aplicado as salas de aula, sem precisar de recursos de excelente qualidade, nesse ponto a qualidade está nos pixels da imagem e quanto mais pixels apresentar a imagem, mais impressionista ela ficará.
Não uma releitura, mas um exemplo de cotidiano, a pintura de pontilhismo de Georges SEURAT (1859-91): “Uma tarde de Domingo na Ilha de La Grand Jatte” pode ser comparada com a fotografia “Em uma manhã de domin-go na Praça”, retratada por Thais M. Sampaio, 2008.



1884-86
Oleo sobre tela
2.07 x 3.08 m.
The Art Institute of Chicago.


Fotografia Thais M Sampaio

Pronto! A partir desse breve estudo realizado para a aula de Multimídia na educação, realizaremos um trabalho relacionando fotografias do grupo com o movimento impressionista. Lembrando sempre que estes trabalhos são experiências para estudos que podem e devem ser levados às aulas de artes utili-zando vários meios de mídia para que sejam realizadas aulas diferenciadas e com diversas linguagens da arte e no caso desse a fotografia.


Essa foto tem esse caráter impressionista porque quem à fotografou procurou ver os ângulos dessa escultura de outra maneira; se orientando pela luz do momento e de forma muito pessoal de quem à fotografou. Além dos pixels.





















Essa foto já parece ser uma tela impressionista, não se define as formas, porém percebe-se que se trata de uma paisagem dentro da proposta Cidade.







Essa também é caracterizada pelo olhar de que a fotografou. Paisagem, sempre tentanod manter o momento.








Bom... e finalizando nossa pesquisa, essa fotgrafia também foi feita de um certo lugar da cidade, observada de um ângulo que ninguém possa identificar o local, mas que esse olhar marcou buscando retratar o fim de tarde daquele momento. E só para lembrar, uma das características da foto que lembram as pinceladas impressionistas são os pixels da câmera do celular.